O Paraguai está em vias de deixar de vender excedentes energéticos para Brasil e Argentina e vende-los a uma multinacional.
O atual governo paraguaio de Federico Franco, iniciou a fase de negociações com a empresa multinacional Rio Tinto Alcan ( RTA), interessada em instalar uma fundição de alumínio no país guaraní,com investimentos previstos de 4 bilhões de dólares.
Segundo declarações da Vice Ministra de Minas e Energia do Paraguai no governo de Fernando Lugo, Mercedes Canese, disse que “ desde o ano 2009 esta multinacional apresentou uma proposta para instalar-se no Paraguai e seria o maior investimento do país.Durante o governo Lugo, foi criado um gabinete técnico para analisar o investimento, porem no decorrer da analise começaram a aparecer algumas preocupações, já que a planta industrial apresentava um consumo maior do que seis vezes o consumo total de toda a indústria paraguaia instalada e demandava uma tarifa elétrica menor do que o seu custo.
Além disso, sustentava o gabinete Luguista , que se estaria utilizando uma grande parte dos recursos naturais paraguaios em uma indústria que geraria poucos empregos.
Ainda assim, afirmou a ministra, foram realizadas duas audiências públicas para realizar o debate com os organismos sociais sobre a aprovação ou não deste projeto e as conclusões de ambas foram contundentes no sentido de que o povo não estaria de acordo com o subsídio à energia e também manifestaram preocupação quanto às consequências ambientais.
Finalmente, Canesa afirmou que a Rio Tinto sofre denuncias por violação de Leis Ambientais, Trabalhistas e por crimes contra a Humanidade, por práticas de escravidão.
Já o investimento defendido por Franco, considera que o Paraguai é proprietário de 10 das turbinas de Itaipu e apenas utiliza a energia gerada por uma e meia e o restante da energia é distribuída ao Brasil e Argentina e o atual governo defende que a redução das facilidades concedidas a Brasil e Argentina pelos tratados vigentes, segundo informou hoje a imprensa do Paraguai.
Vai ainda mais longe , ao afirmar que hoje o Paraguai trocou sua posição e não vai mais ceder energia e ao contrário vai utilizá-la em programas de industrialização do Paraguai.
O posicionamento de Franco, ocorreu em meio a uma forte campanha dos meios de comunicação nacionais contra o Mercosul e os “ mandatários” Brasil, Argentina e Uruguai, classificando o Bloco, como um clube de presidentes a serviço da Venezuela.
Este é sem dúvida um grave reflexo da desastrosa política de Relações Exteriores do Governo petista que continuam confundido ações de estado com ações político partidárias. Chaves, nem mesmo conseguiu cumprir sua parte na construção de uma refinaria no Brasil e acaba de “ comprar” aviões brasileiros, pagos com dinheiro dos brasileiros, via BNDES.
A se realizar o plano de Franco, o Brasil terá sérios problemas energéticos a curto prazo. E então, será que voltaremos ao tempo das usinas a gás???Claro, gás vendido pelo “ cumpañero” Chavez, não é mesmo???
Não é atoa que o Brais já está fazendo exercícios militares nas fronteiras, o Paraguai tem que ter cuidado mexer com Itaipu (usina construída com dinheiro e suor dos impostos dos brasileiros) pode não ser uma boa ideia.
ResponderExcluirSão Paulo não funciona sem Itaipu e se der problema é guerra e ponto final, quem mandou o governo do PT fazer besteira, mas o governo de Franco também não é flor que se cheire....