Amiúde, encontramos militares,
mormente da Reserva, e civis, que estão possessos de indignação.
Os revoltados, em alto e bom
som, esbravejam contra tudo e contra todos, e motivos não faltam. Ensandecidos
enumeram um rosário de patifarias no varejo e no atacado e, também, as infames
cusparadas na face dos militares.
Coitados, falam de roldão
sobre a Comissão da Verdade, muitos nem sabem dos Comitês pró – Comissão que
foram criados em cada estado, e que realizam mutirões para coletar as vítimas
da repressão e os seus algozes. Sem contar a turma do “esculacho”,
pronta para denegrir e crucificar a quem caiu na sua alça de mira.
Aqui e acolá surgem, em
grupos, com palavras de ordem, ou desordem, com pichações, com escárnio,
infernizando a vida de quem participou, honradamente, na luta contra a
subversão, e mesmo daqueles, que apenas passaram por perto. Mas, ai dos
vencidos.
Outros enrubescem, lembrando o
caso do Cadete Lapoente. Que vergonha. E dos uniformes com propaganda no
uniforme da tropa de pacificação do EB nos morros do Rio de Janeiro.
E relembram como as
instituições militares caíram nas mãos do famigerado Grupo “Tortura Nunca Mais”
e na sanha de seus acólitos, inclusive dos membros de altíssimo coturno do
desgoverno.
Também os mais otimistas
comentam com tristeza o que esperam do julgamento do Mensalão, pois são tantos
os Ministros do STF nomeados pelos desgovernos, que só por milagre poderá
acontecer algo de depreciativo para os acusados de maior relevância.
Se o Dirceu for sacrificado, o
que ninguém espera, continuará nos bastidores, desempenhando o seu conhecido
papel. Se absolvido, sabe – se lá, não será o nosso próximo Vice?
E a CPMI do Cachoeira?
A água despenca aos
turbilhões, e vemos nadar, sofregamente, um cardume de tubarões, nadadeira
dorsal à mostra, prontos para estraçalhar aqueles peixinhos que podem trazer -
lhes algum problema, e nada mais. Breve, da enxurrada, sobrará na terra árida
da falta de justiça, um miserável filete.
Aos poucos, os exaltados vão
baixando o tom de voz, e a indignação passa à decepção, à tristeza, à magoa,
pois aos canalhas de hoje juntam – se os de ontem, e lembram como a metamorfose
atacava ao Sarney, à Roseana, ao Maluf, ao Collor e uma melancolia
angustiada invade o coração daqueles amarrotados brasileiros, ao vê-los,
lépidos, sorridentes e calorosamente abraçados.
É triste, mas é a mais pura
verdade.
Resta esperar um tsunami,
não um vagalhão de águas arrasador, que desabe sobre o Brasil varonil, porém
uma onda de moralidade que se abata sobre a canalhice trigueira, e faça uma
faxina no mar de lama que encobre a nossa terra.
O Brasil é um botim valioso,
rendoso, tanto que unem – se os mais deploráveis e velhacos nativos, para cada
sacar o que puder.
Para alguns, basta saciar a
sedenta vaidade mas o poder, não vem só, traz mordomias, adoradores e riquezas;
para outros, move a cobiça, a presença na mídia, a proximidade com o poder e
suas vantagens, como a impunidade.
Todos, independentemente da
raça, da cor, da crença, da ideologia, são abomináveis patifes, dispostos a
pegarem o que puderem, enquanto não houver um pingo de dignidade e de homens
com um mínimo de determinação dispostos a dar um basta em tamanho descalabro.
Sim, nós nascemos assim, sem
vergonha, sem atitude, e vamos vivendo como zumbis, ou ao que tudo
indica sucumbiremos na mais nojenta cova rasa.
Brasília, DF, 20 de junho de
2012,
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca
Azevedo Pereira
Texto meu
A crescente esquerdização da
América Latina como um todo e do Brasil
em especial até por ser o seu maior componente, vem, como todos sabem no bojo
da construção de uma região ditatorial de esquerda, pregada e programada no
útero do Foro São Paulo.
O desaparelhamento metódico
das Forças Armadas no Brasil, a desmoralização via baixíssimos salários a
imposição de Ministro da Defesa civil e
a colocação de ex-terroristas em postos chaves desse Ministério, revelam estratégia
de duas pontas. Ou aniquilar pela desmoralização as Forças Armadas, ou provocar
uma reação pelo menos de parte delas de forma a cingir fatalmente a
Instituição.
A Missão Institucional das
Forças Armadas há de ser sempre superior à Missão Constitucional já que esta,
deriva da Constituição, esta presa de influências locais, partidárias e de
interesses os mais variados quando da sua
elaboração.
O papel das Forças Armadas, então,
deve ser coerente com os anseios e fins do Estado e da própria sociedade em
geral. Daí a idéia consagrada de que as Forças Armadas constituem um
prolongamento da sociedade a que pertencem - razão por que são instituições nacionais
e permanentes .É em nome desse papel , que está chegado o momento de as Formas
Armadas cumprirem o seu papel Institucional. As Forças Armadas, pela sua origem e destinação, não podem ser embargados
no cumprimento da sua MIS-SÃO INSTITUCIONAL por nenhuma legislação posterior à
sua instituição, como consta no art. 142 da Constituição Federal e no art.1º da
Lei Complementar 69/91, que, mesmo remotamente, dificultem ou impeçam a
consecução dos seus objetivos.
Mesmo se a lei não previsse tal
destinação, dificilmente a sociedade aceitaria que as Forças Armadas se
mantivessem impassíveis e neutras diante do caos e da desordem generalizada.
Seria ilógico e utópico se o Estado abrisse mão do braço armado para enfrentar
qualquer ameaça, externa ou interna. O velho aforismo franco-maçônico de que as
Forças Armadas sejam um "grande mudo" só encontra guarida entre os
mal-intencionados. A mudez é uma deficiência orgânica incompatível de se
constituir em predicado militar, não cabendo, entretanto, às Forças Armadas
exercerem a tutela da nação ou justificarem intervenções na vida política
nacional contrárias à vontade do povo.
A tradicional vocação do soldado é
servir, e as Forças Armadas são "instrumento da vontade nacional",
conforme afirmou o então Ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves. Cumpre
ter em mente que a responsabilidade pela Defesa nacional não é exclusiva do
soldado, mas de cada um e de todos os cidadãos.
Alguém já declarou, com muita propriedade, que toda nação tem um Exército em seu território - o seu ou o de outra.
Se alguem pensar em falar de legitimidade,( ou falta dela) em qualquer movimento das Forças Armadas, pode informa-se junto aos resultados da mais recente pesquisa reproduzida abaixo.
Levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo, divulgado neste mês, confirma que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à população. O material vem sendo preparado desde 2009.
Na apresentação do trabalho, os responsáveis pelo levantamento informam que o objetivo do ICJBrasil é retratar sistematicamente a confiança da população brasileira no Poder Judiciário. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.550 pessoas, de diferentes estados do País, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Eis o resultado:
Alguém já declarou, com muita propriedade, que toda nação tem um Exército em seu território - o seu ou o de outra.
Se alguem pensar em falar de legitimidade,( ou falta dela) em qualquer movimento das Forças Armadas, pode informa-se junto aos resultados da mais recente pesquisa reproduzida abaixo.
Levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo, divulgado neste mês, confirma que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à população. O material vem sendo preparado desde 2009.
Na apresentação do trabalho, os responsáveis pelo levantamento informam que o objetivo do ICJBrasil é retratar sistematicamente a confiança da população brasileira no Poder Judiciário. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.550 pessoas, de diferentes estados do País, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Eis o resultado:
Levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo,
divulgado neste mês, confirma que as Forças Armadas são a instituição com maior
credibilidade junto à população. O material vem sendo preparado desde 2009.
Na apresentação do
trabalho, os responsáveis pelo levantamento informam que o objetivo do
ICJBrasil é retratar sistematicamente a confiança da população brasileira no
Poder Judiciário. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.550 pessoas, de diferentes
estados do País, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do
Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Eis o resultado:
A Sociedade, já se manifestou claramente. Ao fazê-lo, deu uma
recomendação clara, às Forças Armadas.
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