quarta-feira, 20 de junho de 2012

ATÉ QUANDO TRIPUDIARÃO SOBRE NOSSA PACIÊNCIA?

Amiúde, encontramos militares, mormente da Reserva, e civis, que estão possessos de indignação.

Os revoltados, em alto e bom som, esbravejam contra tudo e contra todos, e motivos não faltam. Ensandecidos enumeram um rosário de patifarias no varejo e no atacado e, também, as infames cusparadas na face dos militares.

Coitados, falam de roldão sobre a Comissão da Verdade, muitos nem sabem dos Comitês pró – Comissão que foram criados em cada estado, e que realizam mutirões para coletar as vítimas da repressão e os seus algozes. Sem contar a turma do “esculacho”, pronta para denegrir e crucificar a quem caiu na sua alça de mira.

Aqui e acolá surgem, em grupos, com palavras de ordem, ou desordem, com pichações, com escárnio, infernizando a vida de quem participou, honradamente, na luta contra a subversão, e mesmo daqueles, que apenas passaram por perto. Mas, ai dos vencidos.

Outros enrubescem, lembrando o caso do Cadete Lapoente. Que vergonha. E dos uniformes com propaganda no uniforme da tropa de pacificação do EB nos morros do Rio de Janeiro.

E relembram como as instituições militares caíram nas mãos do famigerado Grupo “Tortura Nunca Mais” e na sanha de seus acólitos, inclusive dos membros de altíssimo coturno do desgoverno.

Também os mais otimistas comentam com tristeza o que esperam do julgamento do Mensalão, pois são tantos os Ministros do STF nomeados pelos desgovernos, que só por milagre poderá acontecer algo de depreciativo para os acusados de maior relevância.

Se o Dirceu for sacrificado, o que ninguém espera, continuará nos bastidores, desempenhando o seu conhecido papel. Se absolvido, sabe – se lá, não será o nosso próximo Vice?

E a CPMI do Cachoeira?

A água despenca aos turbilhões, e vemos nadar, sofregamente, um cardume de tubarões, nadadeira dorsal à mostra, prontos para estraçalhar aqueles peixinhos que podem trazer - lhes algum problema, e nada mais. Breve, da enxurrada, sobrará na terra árida da falta de justiça, um miserável filete.

Aos poucos, os exaltados vão baixando o tom de voz, e a indignação passa à decepção, à tristeza, à magoa, pois aos canalhas de hoje juntam – se os de ontem, e lembram como a metamorfose atacava ao Sarney, à Roseana, ao Maluf, ao Collor e uma melancolia angustiada invade o coração daqueles amarrotados brasileiros, ao vê-los, lépidos, sorridentes e calorosamente abraçados.

É triste, mas é a mais pura verdade.

Resta esperar um tsunami, não um vagalhão de águas arrasador, que desabe sobre o Brasil varonil, porém uma onda de moralidade que se abata sobre a canalhice trigueira, e faça uma faxina no mar de lama que encobre a nossa terra.

O Brasil é um botim valioso, rendoso, tanto que unem – se os mais deploráveis e velhacos nativos, para cada sacar o que puder.

Para alguns, basta saciar a sedenta vaidade mas o poder, não vem só, traz mordomias, adoradores e riquezas; para outros, move a cobiça, a presença na mídia, a proximidade com o poder e suas vantagens, como a impunidade.

Todos, independentemente da raça, da cor, da crença, da ideologia, são abomináveis patifes, dispostos a pegarem o que puderem, enquanto não houver um pingo de dignidade e de homens com um mínimo de determinação dispostos a dar um basta em tamanho descalabro.

Sim, nós nascemos assim, sem vergonha, sem atitude, e vamos vivendo como zumbis, ou ao que tudo indica sucumbiremos na mais nojenta cova rasa.
Brasília, DF, 20 de junho de 2012,
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Texto meu
A crescente esquerdização da América Latina como um todo  e do Brasil em especial até por ser o seu maior componente, vem, como todos sabem no bojo da construção de uma região ditatorial de esquerda, pregada e programada no útero do Foro São Paulo.
O desaparelhamento metódico das Forças Armadas no Brasil, a desmoralização via baixíssimos salários a imposição de Ministro da Defesa civil  e a colocação de ex-terroristas em postos chaves desse Ministério, revelam estratégia de duas pontas. Ou aniquilar pela desmoralização as Forças Armadas, ou provocar uma reação pelo menos de parte delas de forma a cingir fatalmente a Instituição.
A Missão Institucional das Forças Armadas há de ser sempre superior à Missão Constitucional já que esta, deriva da Constituição, esta presa de influências locais, partidárias e de interesses  os mais variados quando da sua elaboração.
O papel das Forças Armadas, então, deve ser coerente com os anseios e fins do Estado e da própria sociedade em geral. Daí a idéia consagrada de que as Forças Armadas constituem um prolongamento da sociedade a que pertencem - razão por que são instituições nacionais e permanentes .É em nome desse papel , que está chegado o momento de as Formas Armadas cumprirem o seu papel Institucional. As Forças Armadas, pela sua origem e destinação, não podem ser embargados no cumprimento da sua MIS-SÃO INSTITUCIONAL por nenhuma legislação posterior à sua instituição, como consta no art. 142 da Constituição Federal e no art.1º da Lei Complementar 69/91, que, mesmo remotamente, dificultem ou impeçam a consecução dos seus objetivos.
Mesmo se a lei não previsse tal destinação, dificilmente a sociedade aceitaria que as Forças Armadas se mantivessem impassíveis e neutras diante do caos e da desordem generalizada. Seria ilógico e utópico se o Estado abrisse mão do braço armado para enfrentar qualquer ameaça, externa ou interna. O velho aforismo franco-maçônico de que as Forças Armadas sejam um "grande mudo" só encontra guarida entre os mal-intencionados. A mudez é uma deficiência orgânica incompatível de se constituir em predicado militar, não cabendo, entretanto, às Forças Armadas exercerem a tutela da nação ou justificarem intervenções na vida política nacional contrárias à vontade do povo.
A tradicional vocação do soldado é servir, e as Forças Armadas são "instrumento da vontade nacional", conforme afirmou o então Ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves. Cumpre ter em mente que a responsabilidade pela Defesa nacional não é exclusiva do soldado, mas de cada um e de todos os cidadãos.
Alguém já declarou, com muita propriedade, que toda nação tem um Exército em seu território - o seu ou o de outra.

Se alguem pensar em falar de legitimidade,( ou falta dela) em qualquer movimento das Forças Armadas, pode informa-se junto aos resultados da mais recente pesquisa reproduzida abaixo.

Levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo, divulgado neste mês, confirma que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à população. O material vem sendo preparado desde 2009.
Na apresentação do trabalho, os responsáveis pelo levantamento informam que o objetivo do ICJBrasil é retratar sistematicamente a confiança da população brasileira no Poder Judiciário. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.550 pessoas, de diferentes estados do País, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Eis o resultado:
Levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo, divulgado neste mês, confirma que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à população. O material vem sendo preparado desde 2009.
Na apresentação do trabalho, os responsáveis pelo levantamento informam que o objetivo do ICJBrasil é retratar sistematicamente a confiança da população brasileira no Poder Judiciário. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.550 pessoas, de diferentes estados do País, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal. Eis o resultado:


A Sociedade, já se manifestou claramente. Ao fazê-lo, deu uma recomendação clara, às Forças Armadas.

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