domingo, 24 de junho de 2012

A TRÍPLICE ALIANÇA ESTÁ DE VOLTA




É evidente que a Dilma Roussef, Cristina Kirchener e José Mujica, presidentes de países que integraram a Tripla Aliança, não interessa que as liberdades e o sistema democrático Paraguaio tenham estado ameaçados  pelos aliados do ex presidente Fernando Lugo.

 

Os assassinatos em Curuguaty , iniciados pelos verdadeiros  chefes formais  da Liga Nacional de Carperos no  Campo Morombí e as convocações anteriores e posteriores no sentido de desencadear uma onda de violência formuladas por associações simpáticas à esquerda radical Luguista, provam que os aliados do governo  Lugo, já haviam decidido quebrar o Estado de Direito e derrubar as Instituições naquele país.

 

É evidente que aos presidentes ( todos esquerdistas) dos países que integraram a Triple Aliança, que o mandato popular de cerca de 700 mil votos que Lugo recebeu em  20 de abril de 2008  tenha sido composto por pelo menos quinhentos mil votos de simpatizantes e eleitores do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) e que representavam 75% de todos os votos de Lugo e que esses mesmos votos, apenas esses e mais nenhum , foram os que conferiram os respectivos mandatos do grupo liberal e das listas de candidatos do liberalismo às Câmaras de Deputados e Senadores.

 

Não lhes interessa também, a eles, presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança, que se esse mandato de Lugo representava a vontade popular, esse mesmíssimo mandato se estende aos Deputados e Senadores Liberais, pelo motivo de , os aliados de Lugo terem tentado destruir o Estado de Direito paraguaio, usaram a sua prerrogativa legal e votaram pela destituição do então presidente, exercendo na sua plenitude, as prerrogativas constitucionais e exercendo o mais amplo poder do Direito.

 

Os presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança , pretendem decidir entre eles, sem qualquer tipo de procuração do povo paraguaio, qual parte da nação paraguaia e que parte não aceitam.Esses mesmos presidentes que integraram a Tríplice Aliança, enchem a boca falando de “ democracia “,mas desconhecem o ordenamento constitucional do Paraguai e pretendem decidir por eles mesmos, qual a parte da Constituição Paraguaia, que os próprios paraguaios podem aplicar e qual não podem aplicar.

 

Segundo os presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança, os paraguaios não podem utilizar o Artº  225 da sua Constituíção ( o juízio político ou impeachment)sem sua permissão e não o podem usar de outra forma que não seja aquela que eles digam que possa ser usada.

 

Não interessa a esses ( democratas) presidentes, que os constituintes livremente eleitos em 1991 tenham explicado na soma de todos os seus capítulos, a maneira como os paraguaios conheçam e entendam a sua própria Carta Magna.

 

Se esforçam para “ desconhecer” a explicação mais do que clara contida no livro “ Lecciones de Dereccho Constitucional” de autoria do Convencional constituinte Emilio Camacho, nada menos do que o advogado de defesa de Lugo no processo de impeachment, onde lhes seria permitido saber que “ NESSE TRÂMITE CONSTITUCIONAL , OS PRAZOS SÃO ESTABELECIDOS DISCRICIONÁRIAMENTE PELO SENADO”.

 

Esses presidentes que integraram a Tríplice Aliança, se arrogam o direito de interpretar a própria Constituição Paraguaia, constituindo-se num poder tutelar sobre o Paraguai, ao “ desconhecer “ que o Congresso Paraguaio, é, desde 1992 o poder mais importante do Estado, sendo mais representativo do que o próprio Presidente da República.

 

Os presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança, pretendem que um pequeno grupo de pessoas aglutinado em torno da Frente Guazu , que no total não conseguiu reunir votos para eleger mais que 3 Senadores e dois Deputados, tenha mais representatividade popular do que os votos obtidos por setenta e oito Deputados e quarenta e dois  Senadores. Para esses presidentes, esse pequeno grupo Frente Guazu, tem mais representatividade do que todo o resto da nação guarani.

 

Os presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança, querem, pois, impor pela pressão, senão pela força, ao arrepio da Constituição Paraguaia, um governo que acrece de representatividade e que por isso mesmo dependerá totalmente do apoio desses presidentes dos países vizinhos.

 

Ao Presidente Federico Franco cabe agora resistir aos ataques da nova Tríplice Aliança e gestionar esforços no sentido de se aliar com os governos americano, chinês e da comunidade econômica europeia, de forma a romper drasticamente com o Mercosul,que somente tem servido para potencializar os interesses comerciais e industriais dos países que integraram a Tríplice Aliança.

 

Não será com sorrisos nem mesuras que o Paraguai  reafirmará a sua independência. Há que respeitar e fazer respeitas as instituições , o Estado de Direito e acima de tudo, O POVO PARAGUAIO           

 

 

Um comentário:

  1. ESTÃO BRINCANDO COM FOGO ?
    QUEREM ABRIGAR A SERPENTE HUGO CHAVES NO MERCOSUL ?
    DEPOIS, QUANDO VIER O ARREPENDIMENTO, SERÁ TARDE DEMAIS !
    FELIZMENTE OS MILITARES BRASILEIROS TEM UM TERRÍVEL PAVOR DE GUERRA ! DERRUBARÃO ATÉ A REELEIÇÃO DA DILMA E O PETE DO POLEIRO !

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